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Homem Até Debaixo D’agua – Tião Carreiro & Paraíso

Um caboclinho de sangue na veiaVergonha na cara e bastante opiniãoA filha mais nova um de fazendeiroEle namorava com boa intençãoO velho cismou de impedir o romanceE num gesto severo chamou atençãoVocê não passa de um pé rapadoLevar minha filha não dou permissãoMinha filha nasceu no confortoVocê não tem onde cair mortoNunca passa de um pobre peão
O pobre rapaz escutava caladoIgual um aluno aprendendo a liçãoNo outro dia fugiu com a meninaOs dois foram viver nos confins do sertãoOmbro a ombro eles trabalhavamE a noite dormiam num velho galpãoA menina dormia na camaE o caboclinho dormia no chãoFoi a primeira vez na históriaQue uma rolinha teve glóriaSer protegida por um gavião
O caboclinho de fibra e talentoEnfrentando o garimpo trabalho cruelSol a sol a procura do ouroSem ver pela frente o azul do céuRespeitando a menina que amavaO caboclo fez um bonito papelTão pertinho da fonte do amorMorrendo de sede por ser tão fielEle foi um gavião sem asaCom a menina dentro de casaBem distante da lua de mel
De volta pra casa do velhoDisse o caboclinho sem temer castigoRoubei sua filha com boa intençãoPra cumprir meu dever voltei como amigoQue é do homem o bicho não comeSua filha nasceu pra se casar comigoJá não sou mais um pé de chineloPosso dar pra ela o melhor dos abrigoDois anos a luta foi duraMais ela voltou virgem e puraDo meu lado não correu perigo
O velho muito arrependidoAbraçou sua filha pedindo perdãoPro mocinho ele foi dizendoEntre eu e você acabou o paredãoSeu talento e moral foi flechaQue fez meu orgulho tombar sobre o chãoMinha filha vai ser a rainhaLá no seu castelo em eterna uniãoDe você já não tenho mágoaFoi homem até debaixo d’águaVai ser o genro do meu coração

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